sábado, 25 de junho de 2011

Mãe é acusada de jogar o próprio filho recém nascido no lixo em Paraíba do Sul

Irmã da acusada fala com exclusividade ao Jornal A Folha sobre o que segundo ela realmente aconteceu
Com exclusividade, nossa equipe conversou com Rosangela Pontes (irmã da acusada), que nos relatou o que segundo ela realmente aconteceu na manhã da última segunda-feira (20).
-Minha irmã não jogou a criança no lixo como estão falando. O que aconteceu foi que ela estava em casa e começou a sentir muita dor, achamos que era cólica menstrual.
Prontamente fomos ao hospital, e lá ela foi medicada para o problema que achávamos que ela tinha, no caso, cólica.Ela pediu para ir ao banheiro e eu fiquei esperando do lado de fora, como ela estava demorando pedi para entrar.
Neste momento vi minha irmã toda ensanguentada, corri e fui buscar ajuda, foi quando ouvimos um choro de criança, que estava envolta a uma blusa pertencente a Geisa.
Durante o tempo de gestação, ela menstruava e isso a deixou em dúvida se ela realmente estava grávida. Meu sobrinho e minha irmã passam bem e tudo foi esclarecido com os policiais que compareceram no hospital. Para finalizar, gostaria de ressaltar que minha irmã jamais faria isso e que é lindo de ver o carinho que ela está dando ao meu lindo sobrinho- finalizou Rosangela P. dos Santos. 
O FATO
Foto ilustrativa

Na última segunda-feira (20), Geisa Pontes dos Santos de 18 anos, moradora do bairro Werneck, deu entrada no Hospital Nossa Senhora da Piedade em Paraíba do Sul, acompanhada de sua irmã Rosangela Pontes, alegando fortes dores.
De acordo com testemunhas, Geisa estava trajando roupas largas e chegou ao hospital muito nervosa, sendo internada para que se pudesse realizar todos os procedimentos cabíveis.
Após sua internação, a mesma pediu para que fosse ao banheiro, onde permaneceu por muito tempo. Preocupada com a demora, a irmã da acusada foi ao seu encontro, e ao chegar no banheiro se deparou com Geisa totalmente ensanguentada.
O médico plantonista foi acionado, onde prontamente levou a acusada para o quarto para a realização de exames. Neste momento seu ouviu um choro de uma criança nas proximidades do banheiro onde encontraram Gesisa. Quando entraram viram um bebe recém nascido envolto a papel higiênico jogado na lixeira próximo a um vaso sanitário.
Questionada, a acusada confessou ter sofrido um parto normal no banheiro do hospital e sem saber o que fazer, pois havia escondido a gravidez de sua família, jogou a pequena criança no lixo.
O bebe foi rapidamente socorrido e de acordo com testemunhas, tem seu estado clínico sendo estável. Nossa equipe entrou em contato com o Hospital Nossa Senhora da Piedade para o acompanhamento deste caso, mas segundo a direção, a família de Geisa Pontes não autorizou a divulgação de maiores informações.
O caso foi levado a 107 DPº de Paraíba do Sul, onde segue em investigação.
(RO. 512/2011)
O fato chocou todos os sulparaibanos
Casos como este, até então estavam distantes de nossa cidade, sendo visto apenas pela televisão. Mas infelizmente estamos cada vez mais próximos as barbáries das grandes metrópoles e este caso nos faz refletir de como cidades do interior vêm perdendo sua essência, sua tranquilidade e sua paz.
O parecer de uma Psicóloga
Psicóloga Aline de S. Bernardes 
Nossa equipe procurou a psicóloga Aline de Souza Bernardes para que desse seu parecer sobre um quadro clínico que assola muitas mulheres no período de gestação, ou após o parto, a depressão pós-parto.
-A depressão pós-parto pode acontecer com qualquer mulher de qualquer idade, que passe pelo período de gestação. Normalmente quando estas mães são escutadas, relatam algum problema emocional que faz com que elas não suportem a idéia de ter o compromisso de cuidar de um bebê que é totalmente dependente delas.
Este problema pode ser de ordem neurótica ou psicótica e ambos precisam de tratamento médico e psicológico – Relatou a Psicóloga Aline de S. Bernardes.
Fonte: PS News
Modificação: Juventude Ativa

Nenhum comentário: