quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Comportamento

A criança de hoje, o adulto de amanhã



As crianças são sempre o foco de nosso interesse (principalmente em sua formação) e o complemento. E me atrevo a dizer que grande parte desta refere-se ao que chamamos de boa educação, ou seja, quando é completa. Inclusive com noções de etiqueta, que para os pequenos não se resume simplesmente em noção de espirrar ou tossir sem colocar a mão na boca, mas também em algumas coisas que andam bem esquecidas, como o respeito aos mais velhos, ao próximo, ao patrimônio público, à escola, aos professores, à empregada, ao porteiro do prédio, e por aí se estende uma longa lista.Não precisa ser uma socióloga, psicóloga ou até mesmo uma vidente, para entender o que anda acontecendo.


A ausência dos pais, principalmente da mãe, na formação da criança, transformou estas últimas gerações em crianças que, além de mal educadas e completamente sem noções de boas maneiras, em uma geração de pessoas difíceis de conviver. Não existe diálogo, cheias de arrogância e achismos, advindos de um comportamento muito comum, onde os pais ausentes tentam compensar seus filhos com presentes, permitindo liberdades de comportamento, como noitadas, bebidas etc.

Adolescentes agressivos
Os adolescentes de hoje em dia são inundados diariamente por todo tipo de informações, boas ou ruins, pela internet. E os pais acabam cedendo - e ai deles se não o fizerem! Os jovens os agridem com palavras e atitudes, e os pais, atônitos, observam (como espectadores incrédulos) as atitudes que jamais imaginaram em seus queridos pimpolhos.
Já não reconhecem mais aquela criança sem limites, seus filhos, que agem como pessoas estranhas, pássaros de outro ninho, sem qualquer vestígio de identidade com os pais.
Nesse momento eles indagam um ao outro: Onde erramos?
A criança precisa de espelho, exemplo dos pais, mas isso só acontece com a convivência, pois a criança é imitativa. É com nossos bons exemplos nas coisas mais simples do cotidiano que começamos a educá-las, mas sem a presença desse espelho elas não conseguem ver a sua própria imagem. O que veem é a imagem da babá, da avó ou seja lá de quem for, menos dos pais, que são sua principal referência.
Não perca as esperanças nesse filho que hoje te agride com palavras e gestos. Recupere todo o tempo perdido com atenção, amor e diálogo, e saiba que você não está só nesta empreitada.
Deus está com você!
 *** Coluna em resposta ao e-mail de uma mãe agredida por um filho adolescente.
 Eliane Sapede

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