Coluna do Jornalista Daniel Vizeu
Diretor - Redator do Entrerios Jornal
“Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam”. A frase, do escritor e estadista inglês Edmund Burke, deveria ser repetida, exaustivamente, por todos que desejam um futuro melhor para minha querida Paraíba do Sul. A omissão de alguns importantes setores da sociedade civil em assuntos de grande relevância tem sido decisiva neste processo de apatia coletiva, que parece dominar grande parte dos sul-paraibanos.
Segue
Para ser mais específico, cito a “Caminhada por Justiça”, ocorrida na terça-feira, como um bom exemplo. A manifestação era contra a impunidade, utilizando o cruel assassinato de Maria Eunice da Conceição Monsores, de 36 anos, e sua filha, Maria Gabriela da Conceição Vieira, de 15 anos, ocorrido em julho deste ano, como bandeira para lutar pelo esclarecimento de diversos crimes que nos últimos anos chocaram a cidade.
Cadê vocês?
Considero que um bom número de cidadãos compareceu ao protesto, por se tratar de uma ensolarada terça-feira útil, com muitos tendo que cumprir suas obrigações. Mas analisando por outro espectro, acho que foram poucos os presentes diante da importância da causa. Onde estavam os estudantes, que já gozam das merecidas férias escolares, os movimentos organizados das igrejas, os órgãos representativos de segmentos da sociedade, como OAB, CDL, os membros da Câmara de Vereadores? Onde estavam muitos daqueles que com discursos inflamados dominam as redes sociais pregando justiça e melhores dias para a terrinha? Pouquíssimos estavam presentes.
Ainda
E onde quero chegar com isso? Em mais uma reflexão. Pelo que parece, continuamos a lutar apenas por causas que, diretamente, nos dizem respeito. Reclamo dos buracos que danificam meu carro, da deficiência na coleta de lixo em meu bairro, da falta de emprego para mim, para meus filhos, irmãos e amigos. Mas me calo diante de uma causa maior, que beneficia o coletivo. Enquanto as pessoas estiverem olhando apenas para o próprio “umbigo”, nenhuma transformação consistente poderá entrar em curso. E aí, amigos, continuaremos reclamando, reclamando, por sabe-se lá quanto tempo.
Pra finalizar
Um duplo homicídio ocorrido há cinco meses na “cidade da Paz” segue sem respostas. As autoridades seguem caladas e o povo segue com medo! E nós? Até quando seguiremos sem fazer nada?
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Para ser mais específico, cito a “Caminhada por Justiça”, ocorrida na terça-feira, como um bom exemplo. A manifestação era contra a impunidade, utilizando o cruel assassinato de Maria Eunice da Conceição Monsores, de 36 anos, e sua filha, Maria Gabriela da Conceição Vieira, de 15 anos, ocorrido em julho deste ano, como bandeira para lutar pelo esclarecimento de diversos crimes que nos últimos anos chocaram a cidade.
Cadê vocês?
Considero que um bom número de cidadãos compareceu ao protesto, por se tratar de uma ensolarada terça-feira útil, com muitos tendo que cumprir suas obrigações. Mas analisando por outro espectro, acho que foram poucos os presentes diante da importância da causa. Onde estavam os estudantes, que já gozam das merecidas férias escolares, os movimentos organizados das igrejas, os órgãos representativos de segmentos da sociedade, como OAB, CDL, os membros da Câmara de Vereadores? Onde estavam muitos daqueles que com discursos inflamados dominam as redes sociais pregando justiça e melhores dias para a terrinha? Pouquíssimos estavam presentes.
Ainda
E onde quero chegar com isso? Em mais uma reflexão. Pelo que parece, continuamos a lutar apenas por causas que, diretamente, nos dizem respeito. Reclamo dos buracos que danificam meu carro, da deficiência na coleta de lixo em meu bairro, da falta de emprego para mim, para meus filhos, irmãos e amigos. Mas me calo diante de uma causa maior, que beneficia o coletivo. Enquanto as pessoas estiverem olhando apenas para o próprio “umbigo”, nenhuma transformação consistente poderá entrar em curso. E aí, amigos, continuaremos reclamando, reclamando, por sabe-se lá quanto tempo.
Pra finalizar
Um duplo homicídio ocorrido há cinco meses na “cidade da Paz” segue sem respostas. As autoridades seguem caladas e o povo segue com medo! E nós? Até quando seguiremos sem fazer nada?
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