sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A mudança está à caminho por João Marcos Júnior

No ano vindouro teremos eleições municipais. Em Paraíba do Sul, Gil Leal, a se confirmarem os boatos, deverá ser candidato à reeleição. Caso contrário, deverá lançar um sucessor. O que em nenhuma das hipóteses é animador. Sua administração tem sido decepcionante para o povo sul-paraibano, pra dizer o mínimo.

A cidade está abandonada. As principais promessas de campanha – se é que existiram, não foram cumpridas até agora. Estas se resumiram a pagamentos de dívidas de governos passados; governos estes, diga-se de passagem, que o atual prefeito, também fez parte, senão como vice-prefeito, como titular da cadeira. Portanto, não pode culpar a herança recebida e se eximir de tal responsabilidade.

A denominada guarda municipal só aparece nas grandes festividades, como no último 7 de setembro. Na hora da necessidade desaparece. A cidade está ‘infestada’ por desempregados. As calçadas estão imundas e cheias de armadilhas, em especial para os idosos. Faltam lixeiras. As ruas apresentam crateras capazes de danificar qualquer tanque de guerra. Aliás, temos vividos dias de insegurança e violência extremada, como nunca antes na história da cidade. Não existe política de segurança pública.

A assistência médica deixa a desejar. Faltam médicos, faltam remédios, sobram enfermos. O único hospital da cidade teve sua recepção reformada para receber melhor os pacientes, que antes ficavam numa exígua varanda, sujeitos as intempéries do tempo. De resto, o resto. UTI? CTI? Emergência Neonatal? Que nada! Os Postos de Saúde são deficitários. E pasmem, chegamos ao absurdo de ouvir o próprio secretário de saúde admitir que descarta lixo irregularmente. Uma vergonha!

Precisa falar do transporte público? Tormento para os usuários e alegria para os proprietários.

A Prefeitura está inchadíssima, para dar lugar a apaniguados políticos, de todos os matizes. Em todas as repartições públicas repete-se o mesmo diagnóstico. A máquina está pesada e por isso ineficiente.


O turismo, ou a falta dele, é a constatação do desmazelo das autoridades no exercício do poder.  Essa constatação, também se observa, na falta de preservação ambiental, na pífia geração de empregos, no abandono da zona rural, na falta de incentivo à cultura, ao esporte, e em tudo mais que o governo parece não querer fazer.

E quando me refiro ao governo, falo das pessoas; e alcanço todas aquelas que sobem nos palanques em dias festivos – prefeito, vice-prefeito, secretários e assessores, mas que no dia-a-dia desaparecem como que num passe de mágica. Estão encastelados!

Paraíba do Sul parou. Empacou. Atolou na incompetência. E contra fatos não há argumentos.

Espero que os eleitores sul-paraibanos tenham boa memória e lembrem-se destes tristes desempenhos na hora de escolher seus candidatos.

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