Política Pública de Contas Raciais:
Até que ponto faz bem à sociedade?
Até que ponto faz bem à sociedade?
Segundo o Artigo 37 Carta Magna Brasileira “A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas de deficiência e definirá os critérios de sua admissão”. Ou seja, há as cotas de acessibilidade dos deficientes físicos ao mercado de trabalho. A lei estadual 3.524/00, de 28 de dezembro de 2000 garante a reserva de 50% das vagas, nas universidades estaduais do Rio de Janeiro, para estudantes das redes pública municipal e estadual de ensino.
Porém ultimamente tem-se discutido a questão das cotas raciais, questão está que gera grandes debates por parte da sociedade. Então eu pergunto “Até que ponto é bom para a sociedade as cotas raciais?” Será que a aprovação ou aplicação desta lei não iria criar mais barreiras? Ou o governo quer afirmar que classe A ou B é mais instruída do que a outra? Enfim, em torno deste debate, vários são os questionamentos.
Alguns são a favor de cotas raciais, entretanto o principal problema não é racial, mas o abismo que existe entre as classes sociais no Brasil. Contudo, não podemos negar que há, infelizmente, a prática do racismo no Brasil, mas o que nós temos são informações que mostram que o que distancia as pessoas com cores diferentes é a sua posição social e não cor ou etnia.
O Estado Brasileiro assume sua culpa e incompetência no momento em que se criam mecanismos para a inclusão do aluno de rede pública nas universidades. Afinal de contas, se vivemos num país onde a educação deveria ser igualitária, tanto o aluno de rede pública quanto o aluno de rede privada teriam as mesmas condições de ingressar nas universidades.
O que o nosso país precisa é de uma educação de qualidade, que dê oportunidades iguais para todos os cidadãos.
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