terça-feira, 3 de novembro de 2009

Jovens e o primeiro emprego: Um dilema nacional.


Atualmente o mercado de trabalho exige de seus profissionais profissionalização e experiência, porém como que o jovem que está a procura do 1º Emprego poderá alcançar a experiência profissional se não lhe for oferecida a oportunidade? Como quebrar o ciclo vicioso que exige experiência do jovem na hora de procurar o primeiro emprego?
A falta de experiência é um dos grandes vilões na hora do jovem conseguir o primeiro emprego, mas o que conta mais, a experiência do jovem ou a sua escolaridade e profissionalização?


No Brasil, apenas 36% dos jovens entre 15 e 24 anos têm emprego, outros 22% já trabalharam mas estão desempregados atualmente; na média, os jovens demoram 15 meses para conseguir o primeiro emprego ou uma nova ocupação, nas regiões metropolitanas. No total, 66% deles precisam trabalhar porque todo o seu ganho, ou parte dele, complementa a renda familiar. (Fonte: Fundação Perseu Abramo).

Hoje em dia existem diversas leis e programas que incentivam as empresas a contratarem a mão de obra jovem, através de isenção de impostos. Porém ainda há muitos jovens que estão a procura do primeiro emprego, nós podemos listar a lei do Jovem Aprendiz, temos também a Lei 10.748/2003 que criou o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego para os Jovens - PNPE, sendo posteriormente alterada pela Lei 10.940/2004, o SINE, dentre tantas outras legislações. Contudo, ainda falta políticas publicas e governamentais que de fato garantam a chance do primeiro emprego aos jovens brasileiros, fluminenses, e pensado nisso o Parlamento Juvenil (Uma Iniciativa da ALERJ em Parceria com a SEEDUC), neste ano tem o seguinte tema: Jovens e o Primeiro Emprego: Experiência só se ganha na prática.

E o jovem Tiago Martins, que foi eleito Parlamentar Juvenil por Paraíba do Sul, vem apresentar um projeto que vise dentre muitas alternativas solucionar tal problema, ele apresentou junto ao Parlamento Juvenil o projeto CEJA  que em breve será detalhado para a população.


Responda as perguntas no comentário e ajude a fazermos um grande Elo em torno da possível solução deste problema nacional que também afeta nossa cidade. Venha com a Juventude Ativa em prol dessa corrente. (COMENTE)

1.º Por que o jovem encontra tantas dificuldades para conseguir emprego?
2.º O que é mais importante: a escolaridade ou a experiência?
3.º O que você acha dos programas governamentais que incentivam o 1.º emprego para os jovens?
4.º Há outras medidas que podem ser tomadas para resolver o problema do emprego para jovens?

LEIA A PESQUISA REALIZADA PELA FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO CLICANDO EM MAIORES INFORMAÇÕES.




 O jovem no Brasil 


Veja os  números que mostram em relação aos jovens no mercado de trabalho.


A remuneração mensal - A remuneração é o principal item de satisfação dos jovens que trabalham: 17% deles dizem que a remuneração mensal é o fator número um de satisfação. A distribuição percentual, conforme a remuneração, é a seguinte:


27% - entre 1 e 2 salários mínimos
26% - até 1 salário mínimo
24% - entre 2 e 3 salários mínimos
19% - mais de 3 salários mínimos
3% - não responderam
1% - não é remunerado



O destino do salário
57% - Parte do que ganham entra no orçamento familiar
30% - Ganham só para si
9% - Tudo o que ganham entram no orçamento familiar
3% - Não responderam



A jornada de trabalho
34% - 8 horas
14% - 6 horas
13% - de 1 a 5 horas
13% - 11 horas ou mais
10% - 10 horas
9% - 9 horas
6% - 7 horas
2% - outras respostas/não responderam



O tempo atrás do emprego
34% - até seis meses
25% - de seis meses a 1 ano
22% - mais de 2 anos
14% - de 1 ano até 2 anos
6% - não responderam 



Jovens brasileiros com formação têm mais sucesso



Para os jovens que têm alguma ocupação ou profissão, a realidade é menos dura: embora somente 41% tenham sido absorvidos pelo mercado formal de trabalho, 82% do universo estão de alguma forma trabalhando e conseguindo remuneração mensal fixa ou variável. Segundo a pesquisa, para 79% dos 1.806 jovens entrevistados, apenas ter um emprego já é motivo de satisfação. Vejamos a distribuição dos entrevistados de acordo com o vínculo empregatício:








37% não têm carteira assinada
15% têm carteira assinada
15% trabalham por conta própria em ocupação temporária
5% estão em outras situações
3% trabalham por conta própria em ocupação regular
2% são universitários e trabalham como autônomos
2% são funcionários públicos
2% trabalham para a própria família, sem remuneração fixa
1% é de estagiários







2 comentários:

Angélica Motta disse...

1. Como já foi dito por você, há uma exigência muito grande por experiência, sendo que poucos empresários abrem suas portas pela primeira à um jovem.
2. A escolaridade, mas a união entre escolarida e experiência se torna a combinação ideal para o mercdo de trabalho.
3.As idéias são boas, porém quando a proposta é colocada em prática apresenta falhas. Mas o PJ tá aí pra isso, né?! (Propagando do PJ detected) auhsuahsuhausha
4.A qualidade do ensino deve melhorar, além do apoio da rede privada conjunta com a pública.

Equipe da Juventude Ativa de Paraiba do Sul disse...

Agradecemos a leitora por nos prestigiar com seu comentário.

Em nome de toda a equipe do blog da juventude ativa o nosso muito obrigado