Objeto tinha 1 metro de comprimento e levou quatro horas para ser retirado
(Foto Ilustrativa) |
Rio - Após sofrer queda de altura de três metros, ter o tórax atravessado por um vergalhão, esperar uma hora por socorro e sair sem sequelas, o eletricista Giovanni Prata não duvida que experimentou o primeiro milagre em 34 anos.
O acidente ocorreu dia 8, quando ele trabalhava na obra da casa de um amigo, em Paraíba do Sul. Como a cidade não conta com Corpo de Bombeiros, ele esperou uma hora por socorro. De helicóptero, foi levado ao Hospital Adão Pereira Nunes (Saracuruna), em Caxias.
Giovanni recebeu alta quarta-feira e saiu andando, só com cicatrizes nas costas e no peito. Para retirar o vergalhão de um metro de comprimento e um centímetro de diâmetro, foi preciso equipe de dois cirurgiões gerais, um vascular, um torácico, dois anestesistas e cinco enfermeiros. A operação durou 4 horas. O vergalhão não afetou órgãos vitais.
O acidente ocorreu dia 8, quando ele trabalhava na obra da casa de um amigo, em Paraíba do Sul. Como a cidade não conta com Corpo de Bombeiros, ele esperou uma hora por socorro. De helicóptero, foi levado ao Hospital Adão Pereira Nunes (Saracuruna), em Caxias.
Giovanni recebeu alta quarta-feira e saiu andando, só com cicatrizes nas costas e no peito. Para retirar o vergalhão de um metro de comprimento e um centímetro de diâmetro, foi preciso equipe de dois cirurgiões gerais, um vascular, um torácico, dois anestesistas e cinco enfermeiros. A operação durou 4 horas. O vergalhão não afetou órgãos vitais.
SEM SENTIR DOR
Cirurgião de Saracuruna há dez anos, Edson Pires conta que não foi possível fazer tomografia por causa do tamanho do vergalhão e porque o aço prejudica a imagem do exame. Médicos fizeram corte de 45 centímetros nas costas de Giovanni para visualizar. A retirada levou 15 minutos e foi feita com as mãos, sem ajuda de aparelhos.
“Em ferimentos com vergalhão, é fundamental não puxar para evitar lesão maior. Ele teve pequena lesão nos pulmões”, explicou Pires. O eletricista caiu do segundo andar. Apesar da gravidade do acidente, garante que não sentiu dor e acalmou os familiares.
Cirurgião de Saracuruna há dez anos, Edson Pires conta que não foi possível fazer tomografia por causa do tamanho do vergalhão e porque o aço prejudica a imagem do exame. Médicos fizeram corte de 45 centímetros nas costas de Giovanni para visualizar. A retirada levou 15 minutos e foi feita com as mãos, sem ajuda de aparelhos.
“Em ferimentos com vergalhão, é fundamental não puxar para evitar lesão maior. Ele teve pequena lesão nos pulmões”, explicou Pires. O eletricista caiu do segundo andar. Apesar da gravidade do acidente, garante que não sentiu dor e acalmou os familiares.
POR BEATRIZ SALOMÃO
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