Uma análise dos cruzamentos de pesquisas mostra que o crescimento de Marina se deu no voto dos evangélicos, em função da dubiedade das declarações de Dilma sobre valores cristãos de Vida e de Família. Com o apoio formal do PT ao PNDH3, onde tais questões ficam explícitas, esse processo foi ganhando efeito virótico nas conversas e cultos. As questões relativas aos escândalos na casa civil da presidência da república e mesmo a invasão do sigilo fiscal tiveram efeito muito menor do que se imaginava.
Esse processo deve ser destacado e ganhar a atenção dos especialistas em comunicação política. Nenhum programa de TV dos candidatos a presidente tratou desse assunto. Em nenhuma entrevista em rádio, TV ou jornal, aquela questão foi ventilada. Nada que pudesse vir da propaganda política ou dos meios de comunicação.
Com isso, o processo se deu de baixo para cima, por interação entre pastores e evangélicos, e foi se ampliando. Quem imaginava que o discurso previsto de Marina sobre a sustentabilidade e o século 21 fosse ganhar destaque na campanha e ser uma marca distintiva dela, enganou-se. O eleitor foi de encontro a Marina por entender que o fato dela ser evangélica dá segurança ao eleitor quanto ao respeito pelos valores cristãos. Marina só os enfatizou quando do ingresso ao PV, ano passado.
Isso terá consequências no segundo turno, pois quem saiu de Dilma por essas razões, não retornará. Marina ou se absterá, deixando seu eleitor decidir, ou terá que apoiar Serra, pois sentirá que seu eleitor não volta à Dilma. Seu eleitor pode até anular o voto no segundo turno se Serra não convencê-los que se aproxima dos evangélicos nestas questões. É um voto construído na base, em que a influência dos formadores de opinião da comunicação eleitoral ou mesmo de Marina será inútil, a menos que acompanhe a tendência da base evangélica.
Esse processo deve ser destacado e ganhar a atenção dos especialistas em comunicação política. Nenhum programa de TV dos candidatos a presidente tratou desse assunto. Em nenhuma entrevista em rádio, TV ou jornal, aquela questão foi ventilada. Nada que pudesse vir da propaganda política ou dos meios de comunicação.
Com isso, o processo se deu de baixo para cima, por interação entre pastores e evangélicos, e foi se ampliando. Quem imaginava que o discurso previsto de Marina sobre a sustentabilidade e o século 21 fosse ganhar destaque na campanha e ser uma marca distintiva dela, enganou-se. O eleitor foi de encontro a Marina por entender que o fato dela ser evangélica dá segurança ao eleitor quanto ao respeito pelos valores cristãos. Marina só os enfatizou quando do ingresso ao PV, ano passado.
Isso terá consequências no segundo turno, pois quem saiu de Dilma por essas razões, não retornará. Marina ou se absterá, deixando seu eleitor decidir, ou terá que apoiar Serra, pois sentirá que seu eleitor não volta à Dilma. Seu eleitor pode até anular o voto no segundo turno se Serra não convencê-los que se aproxima dos evangélicos nestas questões. É um voto construído na base, em que a influência dos formadores de opinião da comunicação eleitoral ou mesmo de Marina será inútil, a menos que acompanhe a tendência da base evangélica.
Campanha de Marina Silva ganha as ruas de Paraíba do Sul
Carreata Pró-Marina será realizado em Paraíba do Sul
Em uma ação desenvolvida pelo Presidente do PV de Paraíba do Sul Aldeir Honorato, a campanha de Marina em Paraíba do Sul vem ganhando força e conquistando a cada dia mais adeptos. Aldeir que já realizou campanha em diversas comunidades do município se diz satisfeito pela aceitação da candidata verde na cidade e se diz confiante na “onda verde” em Paraíba do Sul e região.
No próximo sábado será realizado a partir das 16h uma carreta em prol de Marina Silva em Paraíba do Sul com a participação de diversos voluntários que estão engajados na campanha. A carreata será concentrada em frente ao Colégio Sul Paraibano neste sábado.
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