sábado, 10 de abril de 2010

CATASTRÓFES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ABRIL 2010


O que dizer e que sentimentos nos move neste momento?
Esta semana o país foi acometido de um sentimento de dor e ao mesmo tempo compaixão. As tragédias que aconteceram no estado do Rio chocaram até mesmo aqueles que têm o coração mais duro, o mais insensível dos homens. Mais de duzentas vidas foram ceifadas, de forma trágica e sem ter a chance de defesa. É impossível olharmos para esse desastre e não fazermos uma analogia com as outras catástrofes naturais que neste ano tem acometido todo canto do planeta terremotos como do Haiti, Chile, Indonésia e outros, mas o que essas tragédias têm em comum em lugares distintos? Para muitos esse questionamento pode ser uma pergunta inquietante e as respostas que poderia surgir são: Famílias sendo acabadas, vidas sendo ceifados, sonhos sendo destruído, o sentimento de impotência diante de tais fatos, a amor ao próximo e tantas outras respostas.

Não quero me prender aqui em dizer os possíveis culpados, ou as principais causas que levaram ao ápice deste acontecimento, mas quero falar sim da parte humana, da parte que está fazendo muitas pessoas, dentre as quais eu me coloco, a chorar, a querer ajudar e nada poder fazer. Há um tempo escrevi um artigo aqui no Blog da Juventude falando sobre o poder de mobilização da sociedade diante das tragédias, pessoas que se unem para ajudar ao próximo sem pensar em recompensa. Li há pouco que o Rio e Niterói já arrecadaram 48 t em doações, outros estados também estão se mobilizando na ânsia de ajudar a amenizar a dor e tristeza de tantas pessoas. Milhares desabrigados, desalojados e tantos outros problemas. A vida continua, e para muitos será lembrado como um fato triste, mas para tantos outros a dor ainda será carregada em muitos corações.
As duas imagens que me impressionaram dentre tantas, foi a do grande deslizamento ocorrido no morro do Bumba, em Niterói onde dezenas de casas simplesmente sumiram dentro daquele antigo aterro sanitário, e paradoxalmente a isto a fala de um senhor que de forma exemplar disse: “Minha família praticamente toda morreu, vim trazer um amigo no hospital, mas não posso ficar aqui parado, vou voltar para ajudar aqueles que estão precisando de ajuda mais do que eu”. Tentei ser fiel a fala, mas em suma foram essas as palavras.
Bom é difícil falarmos em esperança em meio a tanta dor, mas creio que Deus está a confortar cada coração neste momento.
Será que nós Sulparaibanos não poderíamos fazer algo para ajudar nossos semelhantes? Vamos pensar nisso gente. Os comentários estão abertos como também através do e-mail: martinstiago@yahoo.com.br
Que Deus nos proteja
Tiago Martins - Cidadão Sulparaibano

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