quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Coluna "Integração, Política e Cultura" com Douglas Ribeiro




A Conferência do Clima em Copenhague


A conferência do clima que acontecerá no mês de dezembro em Copenhague está na agenda de todos os líderes do planeta. Não poderia ser diferente.
Mantidas as tendências atuais, os efeitos das mudanças climáticas serão observadas já na segunda metade deste século, com profundas consequências na qualidade de vida de nossos netos e bisnetos.
Por isso, causou espanto o anúncio conjunto feito por Estados Unidos e China de adiar qualquer compromisso de meta para 2010.
Trata-se de uma atitude arrogante, baseada em uma lógica de curto prazo. Americanos e chineses demonstraram que não estão dispostos a abrir mão de nada, materializando uma visão de eleição, quando o momento exige uma visão de geração
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Isso significa que o reconhecimento da importância do tema e de sua condição de prioridade não são suficientes.
É imperativo que, por um lado, o eleitor exerça seu poder de pressão exigindo e confirmando no voto sua opção por candidatos realmente comprometidos com a causa e, por outro, que se adotem formas de compensação real, esatimuladoras das medidas necessárias à construção de uma economia de baixo carbono, de modo a minimizar as perdas econômicas e financeiras decorrentes dessas medidas.
O Brasil pode liderar a busca de soluções, pois temos vantagens comparativas para isso. Há o desmatamento da Amazônia, mas reduzi-lo é uma meta de interesse nacional. Nossa matriz energética é limpa, centrada na hidreletricidade. Somos o país do etanol, do biodiesel e de outras e de outras fontes renováveis. Finalmente, temos o potencial humano e nossas universiades e centros de pesquisa.


Douglas Santos Ribeiro, 21, Direto de São Paulo - SP
Artigo com informações baseadas do jornal Folha de São Paulo





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