quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Coluna da Juventude Ativa com Tiago Martins


Política de Cotas Raciais: Até que ponto é favorável?




A superação das desigualdades socioeconômicas impõe-se como uma das metas de qualquer sociedade que aspira a uma maior igualdade social. Em face aos problemas sociais, algumas alternativas são propostas para a diminuição de desigualdades que mantém em condições diferentes cidadãos de uma mesma sociedade. Uma das alternativas propostas é o sistema de cotas que visaria a acelerar um processo de inclusão social de grupos à margem da sociedade.
Uma das justificativas apresentadas para as cotas é que certos grupos específicos, em razão de processos históricos, teriam maior dificuldade para aproveitarem as oportunidades que surgem no mercado de trabalho, bem como também são vítimas de discriminação.
Segundo consta no Artigo 37 da Constituição Federal “A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas de deficiência e definirá os critérios de sua admissão”, há as cotas de acessibilidade dos deficientes físicos ao mercado de trabalho.
A lei estadual 3.524/00, de 28 de dezembro de 2000 garante a reserva de 50% das vagas, nas universidades estaduais do Rio de Janeiro, para estudantes das redes públicas municipais e estadual de ensino.
Porém ultimamente tem-se discutido a questão das cotas raciais, questão está que gera grandes debates por parte da sociedade. Então eu pergunto “Até que ponto é bom para a sociedade as cotas raciais?”
Alguns são a favor de cotas raciais, porém acho que o principal problema não é racial, mas o abismo que existe entre as classes sociais no Brasil. Porém não podemos negar que há, infelizmente, a prática do racismo por parte de certos grupos sociais, mas o que nós temos são dados que mostram que o que distancia as pessoas com cores diferentes é a sua posição social e não a sua posição como pertencente a um determinado grupo.
O que o nosso país precisa é de uma educação de qualidade, que dê oportunidades a todos os cidadãos.
Este artigo foi inscrito por Tiago Martins

2 comentários:

Aldeir Félix Honorato disse...

Concordo plenamente! Precisamos urgentemente solucionar o maior abismo de todos: O do conhecimento que nos liberta da miséria e da desiguladade!

Equipe da Juventude Ativa de Paraiba do Sul disse...

Isso é verdade Aldeir, não é a cor, religião ou etnia que nos separa, mais sim a desigualdade social que opera em nossa nação