sábado, 20 de agosto de 2011

Ex-delegado titular de Paraíba do Sul é destaque em Porto Real

Delegado da 100ª DP faz balanço sobre período de gestão

FOTO: CELSO SELLMER


PORTO REAL
Desde janeiro atuando como delegado titular da 100ª Delegacia de polícia (DP), Nei José Ramos Loureiro realizou o balanço dos primeiros meses de gestão na unidade. O policial assumiu o cargo que era ocupado pelo atual delegado da 89ª DP de Resende, Marcus Drucker Brandão, no dia 17 de janeiro. Em entrevista ao A VOZ DA CIDADE, Nei contou também sobre a trajetória da sua vida e a ascensão na carreira profissional.
Nascido no dia 18 de março de 1969, em Petrópolis, casado e pai de um menino de 13 anos, Nei vive com a família na cidade de origem. Aos 17 anos, ele ingressou no curso de Ciências da Computação na Universidade Católica de Petrópolis (UCP). Em 1989, Nei fez a prova para detetive da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, mas não desistiu do curso superior, concluindo-o mais tarde. No ano seguinte, foi empossado no cargo, tendo participado do curso de formação na Academia de Polícia Civil do Rio (Acadepol) no período de seis meses. Leia na íntegra a entrevista:

VOZ DA CIDADE: Quando aconteceu o ingresso na carreira de delegado e o que inspirou a seguir a profissão?

NEI JOSÉ RAMOS: Eu me apaixonei pela profissão enquanto atuava como detetive. Em 1992, comecei a fazer o curso de Direito na UCP. Eu me formei em 1996 e, em 1998, passei para delegado da Polícia Civil do Estado do Espírito Santos. Fui o 23º colocado entre quase 4 mil candidatos concorrendo a 40 vagas. Fui titular em Mimoso do Sul, Muqui, Cachoeira de Itapemirim, Venda Nova do Imigrante e Presidente Kennedy. Em 2000, passei para delegado na Polícia Civil do Rio e iniciei a carreira na Divisão de Homicídios na capital. Já atuei como delegado adjunto na 61ª Delegacia de Polícia de Xerém. Depois, como titular na 112ª DP de Carmo e na 107ª DP de Paraíba do Sul. É uma realização profissional atuar nesta área. Solucionar crimes, fazer justiça, poder ajudar as pessoas, investigar e estar nas ruas combatendo a criminalidade são os fatores que me conquistaram na profissão. Gosto bastante da parte operacional.

VOZ DA CIDADE: Faça uma análise sobre os trabalhos realizados desde janeiro na 100ª DP, que abrange os municípios de Porto Real e Quatis.

NEI JOSÉ RAMOS: Assim que assumi o cargo, fiz uma radiografia da unidade no que tange a recursos humanos, viaturas, instalações e investigações. Constatei que existiam 15 policiais e cinco viaturas. Com o objetivo de otimizar os recursos, promovi melhorias no espaço físico, solicitei a troca de algumas viaturas e dei andamento aos inquéritos. Acredito que houve um aumento considerável da produtividade na DP. Em média, relato 40 inquéritos por mês.
Em reconhecimento, no dia 17 de junho, toda a equipe da 100ª DP foi homenageada pela chefe de Polícia Civil, Martha Mesquita da Rocha, através de "Equipe Nota 10 - Polícia Civil em Ação", conforme publicação no Boletim Informativo da instituição. Os policiais civis foram os destaques do trimestre (março, abril e maio) no Departamento Geral de Polícia do Interior (DGPI). O elogio instituído pela Chefia visa valorizar as ações dos Departamentos Gerais e demais setores, que culminaram em prisões e apreensões de relevância. Até o momento, a delegacia contabiliza 47 prisões, sendo que nove são provenientes de cumprimento de mandados e 13 flagrantes após diligências da Civil. A PM realizou 25 prisões em flagrante.

VOZ DA CIDADE: Cite um caso relevante investigado que tenha resultado em repercussão na atual gestão.

NEI JOSÉ RAMOS: No dia 25 de março, houve o cumprimento de um mandado de busca e apreensão coletivo. A partir de informações levantadas, eu solicitei o mandado. A operação teve a participação de policiais civis e militares, além da Guarda Municipal e oficiais de Justiça em um acampamento de ciganos no Jardim das Acácias, em Porto Real.
Na ocasião, foram apreendidos animais silvestres, oito kits de documentos supostamente falsificados com a foto do mesmo homem apresentando nomes diferentes, dois revólveres de calibre 38 e várias mercadorias de procedência duvidosa. Onze pessoas foram presas em flagrante, sendo seis do sexo feminino. Todos foram autuados por furto de energia elétrica e água (artigo 155 do Código Penal). Dois ciganos foram indiciados por posse irregular de arma de fogo de uso permitido (artigo 12 da Lei 10.826/2003). Duas pessoas foram indiciadas por crimes contra a fauna. Também foi instaurado um procedimento para a apreensão dos documentos que foram encaminhados à Polícia Federal com o objetivo de apurar suposto esquema de fraude do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Após a prisão dos ciganos, observamos uma redução significativa nas ocorrências de furtos registradas na área.

Fonte: Voz da Cidade

Um comentário:

Anônimo disse...

Deus que ajude o Povo Sul Paraibano e não permita que ele volte pra cá nunca mais !